Avanço tecnológico permite planejamento mais realista para enfrentar as mudanças climáticas, diz cientista política
Secretário-geral da ONU afirma que obstáculos para medidas efetivas são principalmente políticos
Cidades|Do R7
Para a doutoranda em ciência política Giovana Branco, a estratégia do Brasil ao receber a COP30 é, além de estabelecer seu protagonismo, mobilizar países menos engajados com a questão climática.
“De fato, a gente tem agora um avanço tecnológico que permite com que um planejamento muito mais realista seja feito”, defende. Ainda assim, pondera, muitos países não conseguem observar o futuro pensando também no desenvolvimento das suas economias.
“Pode ser que o Brasil, junto com seus parceiros, ofereçam justamente esse caminho agora no âmbito da COP30”, diz em entrevista ao Conexão Record News.
Nesta quinta-feira (6), o secretário-geral da ONU, António Guterres, criticou o investimento em combustíveis fósseis ao abrir os discursos da cúpula dos líderes na capital paraense. Ele disse que os obstáculos para mudanças efetivas são mais políticos do que tecnológicos e pediu que a COP30 seja um ponto de virada na crise climática.
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